quinta-feira, 21 de maio de 2015

Testemunhem!




Mad Max: A estrada da Fúria, chega aos cinemas trinta anos depois de Além da Cúpula do Trovão (1985), terceiro filme da franquia, que foi iniciada em 1979. Nessa sequência/reboot (sequência pois continua a história de onde ela parou e reboot pois o elenco foi trocado) Tom Hardy assume o papel de Max Rockatansky. Seco, conciso e monossilábico, assume bem o legado de Mel Gibson, entretanto, quem rouba a cena é Charlize Theron.


Sua Imperatriz Furiosa É a protagonista, mesmo sem ter seu nome no título (motivo pelo qual c e r t a s pessoas ficaram chateadas). Ela, em meio as perseguições no deserto, explosões e tiros, brilha, mostrando força e determinação, mas sútil e emotiva quando necessário, e tudo isso com um braço a menos. Não que Max não tenha sua importância, mas ela é quem move a ação e o enredo, cabe ao Max apenas ajuda-lá, uma subversão dos valores patriarcais da sociedade, e isso é execelente. Furiosa não está sozinha, junto com ela tem várias outras moças (e senhoras rs) que ao seu modo, também são fortes nesse mundo insano.
Falando em insanidade, impossível não destacar Nux (Nicholas Hoult) como um dos Garotos de Guerra, que ao ter seu caminho cruzado por Max, muda seu destino (não literalmente, mas ideologicamente). Um personagem que podia ter ficado avulso e piegas, mas foi bem desenvolvido.


O ritmo alucinante faz com que as duas horas de filme passem voando. Quase não dá tempo de respirar. O enredo é bem simples, uma marca da franquia, mas o jeito que George Miller conduz as cenas, é de encher os olhos. Um balé em alta velocidade no meio do deserto pós-apocalíptico. Acrescente a tudo isso pitadas bem generosas de insanidade e questionamentos do rumo que a nossa sociedade atual segue, tornam o filme incrível.



P.S.: A rumores de que o próximo filme será rodado em São paulo, veja bem, tire o asfalto e substitua por areia, PRONTO! Vira Mad Max! Trânsito caótico e falta de água já temos.

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